Coluna de segunda-feira (17): pesquisas e suas avaliações

A baixa popularidade atualmente do governo Lula (PT), apontada pelos institutos Ipec e Datafolha, em pesquisas de opinião divulgadas, durante este fim de semana, como não poderia ser diferente, foi vista com bons olhos por vários integrantes da direita nacional, cujo o seu principal representante, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se encontra inelegível, estando fora da disputa eleitoral de 2026.

Enquanto a afunilação não ocorre para escolha do nome a bater de frente com a provável candidatura à reeleição de Lula, em todo o Brasil, a movimentação direitista vem ganhando cada vez mais fôlego para tentar aproveitar ao máximo, o momento cambaleante do terceiro mandato do petista, que hoje, segundo as pesquisas, vivencia o seu pior momento em termos de avaliação, atingindo mais da metade de brasileiros, que não querem a sua reeleição.

Em Pernambuco, já tem até político conservador traçando panoramas eleitorais para o próximo ano, baseado nos percentuais atuais do governo Lula, embora mal eles começaram a ser desenhados em relação, especificamente, à disputa aguardada para o Governo Estadual entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

Este é o caso do presidente atual do PL em Pernambuco, Anderson Ferreira (foto), que já se adiantou para afirmar que a rejeição a Lula e seu governo deverá mexer no quadro político e eleitoral para 2026. “Raquel Lyra e João Campos têm mostrado o mesmo interesse, o de ter o apoio do presidente em 2026. A questão é que as pesquisas de opinião mostram uma rápida degradação na imagem de Lula e do governo, e isso poderá vir a ser um problema para todos”.

Em contrapartida, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes acabou preferindo recuar, quando a análise se referiu aos rumos do PL no Estado até a próxima disputa nas urnas. “É cedo para afobação. Tem muita gente com legítimas ambições, mas tudo tem sua hora. O apressado, pode comer cru”, acrescentou.

Até lá, muitas pesquisas ainda serão divulgadas e muitos cenários serão especulados. A conferir!

2314e1cba5a5d650e130ca68d77a0458c52b6febw-960x540-1-300x169 Coluna de segunda-feira (17): pesquisas e suas avaliaçõesPesquisa Quaest

A nova pesquisa Quaest, que foi divulgada neste domingo (16), apontou que a identificação política no País alterna conforme a renda. Segundo o levantamento, enquanto a soma dos que se identificam com o presidente Lula (PT) ou com a esquerda é maior entre os mais pobres, na classe alta, a direita prevalece, considerando tanto bolsonaristas quanto não bolsonaristas.

Percentuais

O levantamento Quaest identificou que entre os mais pobres, 28% se dizem lulistas ou petistas, número que cai para 16% na classe média e 12% na alta. O grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, cresce conforme a renda: somam 9% entre os mais pobres, 12% na classe média e 14% na alta, mostra o levantamento. A Quaest ouviu 2.000 pessoas no decorrer do ano passado e utilizou o Critério Brasil 2024 para fazer a classificação dos grupos em classes.

IMG-20250216-WA0079-300x200 Coluna de segunda-feira (17): pesquisas e suas avaliaçõesPernambuco Meu País

Com a proposta de atrair mais turistas para conhecerem o Carnaval de Pernambuco, um dos maiores eventos culturais do mundo, a governadora Raquel Lyra esteve em São Paulo (SP), neste domingo (16), levando na bagagem uma edição especial do Festival Pernambuco Meu País. “É muito legal termos a oportunidade de trazer uma ação como essa pra cá, apresentar ao povo paulistano o maracatu, o caboclo de lança, os passistas e a orquestra de frevo”, destacou Raquel.

Visita presidencial

Na manhã desta segunda-feira (17), às 11h, a governadora Raquel Lyra recebe o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que estará no Brasil pela primeira vez em 2025. Neste horário, o chefe de Estado vai conhecer as instalações do Real Hospital Português. Às 14h30, a governadora acompanha o presidente de Portugal em uma solenidade na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que concederá a ele o título de Doutor Honoris Causa em função de sua ampla experiência e relevante produção científica na área do Direito.

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