Só o tempo é quem dirá!
Todo mundo voltou os seus olhos e atenções para posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nessa segunda-feira (20), em Washington – capital americana. No seu segundo mandato, o republicano costuma despertar admiração ou repulsa nas populações espalhadas por todo o planeta e no Brasil não é diferente.
Principal representante da chamada extrema direita mundial, em linha cada vez mais crescente e contando com vários líderes hoje no poder, a exemplos não só nos Estados Unidos, mas também na Argentina, Paraguai, Peru, Equador, dentre outros países, Trump atraiu milhares de políticos até a sua posse, inclusive do Brasil, embora o seu principal fã e admirador de governo, no solo verde e amarelo, não estivesse presente.
E nem foi por falta de vontade, pelo contrário. Jair Bolsonaro (PL) até que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seu passaporte, retido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, para que ele pudesse comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado. Restou ao ex-presidente assistir à solenidade pela TV e o choro acabou não ficando preso.
Segundo o deputado bolsonarista Evair Vieira de Melo, do PP-ES, o ex-presidente teria se emocionado por duas vezes durante a fala de Trump, mais precisamente, quando o republicano falou sobre o Canal do Panamá e o sobre a necessidade de investimento em petróleo e energia. Inelegível até 2030, Bolsonaro aposta na volta do republicano à Casa Branca para tentar ganhar um novo fôlego político e enfrentar os inquéritos dos quais é alvo no STF.
Porém, como diria o saudoso cantor Tim Maia: “Tudo é tudo e nada é nada!”. Ou seja, só o tempo é quem dirá mesmo, se na prática, a posse de Trump influenciará de forma concreta ou não na retomada da predominância da direita também no Brasil, na última década, tendo como seu principal expoente, Jair Bolsonaro.
Há quem acredite, isso gente próxima de Jair que o presidente americano poderá fazer movimentos de apoio e até mesmo pressão no Judiciário brasileiro para se redescutir a inelegibilidade do ex-mandatário, porém, mais uma vez, só o tempo é quem dirá! A conferir!
A inveja das nações?
Durante seu pronunciamento na cerimônia de posse, Donald Trump ressaltou com todas a palavras que “a era de ouro da América começa agora”, e que, “a partir de hoje, nosso país florescerá, e será respeitado novamente em todo o mundo”, e o país se tornaria “a inveja das nações”.
Ausente na posse
O presidente Lula (PT) não foi convidado à cerimônia de posse de Donald Trump. Nela, o governo brasileiro foi representado por Maria Luiza Viotti, que atualmente é embaixadora do país, em Washington. Maria Luiza é a primeira mulher a ser indicada ao cargo de embaixadora do Brasil nos Estados Unidos.
Desejo de sorte
Lula emitiu nota oficial para cumprimentar o novo presidente dos Estados Unidos. “Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”, afirmou Lula. O presidente brasileiro ainda destacou as “fortes” relações bilaterais, em diferentes áreas, ofereceu a continuidade das parcerias e desejou êxito a Trump.
Incômodo com os preços
O presidente Lula, voltou a se mostrar descontente, com os preços dos alimentos, que estão sendo praticados pelo país, durante a primeira reunião do ano com seus ministros, ocorrida nesta segunda-feira (20). “Reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador”, disse.