Com informações de Betânia Santana da Folhape
Mediador entre Executivo e Legislativo, o secretário estadual da Casa Civil, Túlio Vilaça, defendeu nesse domingo (16), que o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, analise também o recurso enviado à Justiça para anulação da eleição que culminou na formação de novas composições das três principais comissões da Alepe, ocorrida no último sábado (15).
“Houve, de fato, violação ao regimento interno. Se não cabe à Justiça resolver, o plenário deve decidir. Ele é soberano. Existe um recurso pendente de análise e a reunião aconteceu assim mesmo (na sexta-feira). Não é uma questão de Governo nem desejamos inflamar os ânimos. Queremos apenas o cumprimento das regras que deve ser uma preocupação em qualquer democracia”, argumentou Túlio.
Mesmo sob a alegação por parte dos, agora, ex-presidentes das comissões de Justiça, Finanças e Administração Pública, de que estaria ferindo pontos do regimento interno, o presidente em exercício da Casa, Rodrigo Farias (PSB), deu continuidade à convocação para a instalação das comissões permanentes e eleição de presidentes e vice-presidentes, resultando na eleição de parlamentares oposicionistas ao governo Raquel Lyra.
Sem a presença dos deputados governistas, que se recusaram a participar, Alberto Feitosa, Antônio Coelho e Waldemar Borges, foram escolhidos, para presidirem, respectivamente, as comissões de Justiça, Finanças e Administração Pública.
Mesmo com a alegação conjunta por parte de Débora Almeida, Antônio Morais e Joaquim Lira – ex-presidentes das três comissões -, de que o ato estaria ferindo pontos do regimento, a Justiça recusou o mandado de segurança impetrado, por “tratar-se de uma questão interna e que deveria ser resolvida no Legislativo”.