Operação Velatus, da Polícia Federal, não teve como alvo administração e gestor municipal de Caruaru

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17), a Operação Velatus, com o objetivo de apurar a prática de desvios de recursos públicos no bojo de contratos celebrados entre prefeituras do estado e uma organização da sociedade civil e empresas privadas para o fornecimento de mão de obra terceirizada.

Vale salientar que a Prefeitura de Caruaru, que tem como gestor Rodrigo Pinheiro, incluindo também as suas respectivas secretarias municipais, não foi alvo da Operação Velatus, na cidade. Tal confirmação veio a descredibilizar  o comentário crítico que foi realizado pelo ex-prefeito José Queiroz, dando a entender de que o prefeito reeleito nas Eleições Municipais de 2024, teria supostamente alguma ligação com o esquema criminoso.

Desde que foi derrotado de forma acachapante nas urnas, ainda no primeiro turno das Eleições Municipais 2024, Zé Queiroz tem se limitado a realizar vídeos e fazer falas contra o seu ex-adversário, acumulando também novos revezes, por repasse de informações tendenciosas e que se encontram sendo questionadas pelo próprios caruaruenses, que não estão atribuindo os conteúdos  à realidade dos fatos.

Na Capital do Agreste, a Operação Velatus foi desencadeada em endereços sem qualquer ligação com a gestão municipal. As investigações, que tiveram início em 2021, a partir de irregularidades apuradas pela Controladoria Geral da União – CGU durante a execução do Programa de Fiscalização de Entes Federativos no Estado de Pernambuco, revelaram que somente entre os anos de 2019 e 2024, a entidade investigada recebeu pagamentos superiores a R$ 662 milhões de diversas prefeituras pernambucanas, sendo ao menos R$ 431 milhões custeados com recursos federais.

Policiais federais e servidores do quadro técnico da CGU estão dando cumprimento a 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Garanhuns, Caruaru, Terezinha e Bom Conselho, todos expedidos pela 23ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.

Os crimes investigados são de fraude à licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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