Por nota, Wolney Queiroz justifica reunião com participação do “Careca do INSS”

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Por meio de nota, o ministro da Previdência Social do Brasil, Wolney Queiroz (PDT), se posicionou à respeito das falas emitidas por Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, em depoimento à CPMI do INSS, nessa quinta-feira (25). 

De acordo com o relatório investigativo da Polícia Federal, Antônio Carlos é sócio de 22 empresas, e que “várias” teriam sido utilizadas na fraude bilionária, que prejudicou milhares de aposentados e pensionistas beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Confira na íntegra:

“A reunião ocorreu em janeiro de 2023, quando Wolney Queiroz ainda não havia assumido a Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência Social. Estiveram presentes diversos servidores da alta administração em exercício no Ministério e no INSS, técnicos nomeados ainda no governo Bolsonaro, o que demonstra o caráter institucional da atividade.

Antônio Carlos Camilo Antunes se apresentou na reunião como consultor, veio compondo o grupo e não fez uso da palavra. À época, nenhum dos participantes era investigado ou acusado de qualquer irregularidade.

É inaceitável insinuar que o ministro da Previdência Social tenha relação com os investigados. Wolney Queiroz não compactua com criminosos nem com o crime. Tem mais de 30 anos de vida pública marcada pela honestidade”.

ENTENDA

Em depoimento à CPMI do INSS, nessa quinta-feira (25), Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, disse que sua participação em uma reunião com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT), só aconteceu pelo convite de um amigo. 

De acordo com Antunes, ele estava em Brasília para um encontro com Leandro Fonseca, “um amigo”. Na sua versão, Fonseca já trabalhou como auxiliar do ex-prefeito de Caruaru (PE) José Queiroz, pai do atual ministro. “Fui só ouvinte e participei por educação”, afirmou o Antunes.

O encontro aconteceu em janeiro de 2023, ainda nos primeiros dias do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Queiroz ocupava na ocasião a secretaria-executiva do ministério, que era comandado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

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