As eleições presidenciais 2026 ocorrerão, em seu primeiro turno, no dia 4 de outubro, ou seja, ainda restam pouco mais de 17 meses pela frente para que os eleitores brasileiros vão até às urnas. Mas atualmente como se encontra o cenário de possíveis candidatos para o cargo de Chefe do Estado Federal?
Apesar da popularidade em xeque, após o escândalo bilionário do INSS, o presidente Lula (PT) ao menos conseguiu manter estável o índice de desaprovação em relação ao seu governo, correspondente aos 54%, conforme apontou a pesquisa Pulso Brasil do Instituto Ipespe, que foi divulgada nessa quarta-feira (21).
Caso as projeções se concretizem, o petista novamente será o maior representante da esquerda na disputa presidencial, desta vez, concorrendo à sua segunda reeleição no histórico político.
Principal nome da direita nacional, Bolsonaro (PL) se encontra inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas vem mantendo o discurso da candidatura para 2026. Em vídeo realizado no último mês de março e que foi republicado no X, nessa quarta-feira (21), o ex-presidente afirmou que “se eu não aparecer como candidato é uma negação à democracia”.
Caso os planos dele não sigam em frente, a direita tem como alternativas as candidaturas do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), da própria esposa de Jair, Michele Bolsonaro (PL) e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Fugindo desse cenário de polarização extremista, alguns nomes de possíveis candidatos também vêm surgindo, neste momento atual, a exemplos de Eduardo Leite (PSD), que é o atual governador do Rio Grande do Sul e já se colocou como pré-candidato, de Ratinho Júnior (PSD) e de Ronaldo Caiado (União Brasil), governadores, respectivamente, do Paraná e de Goiás.
O jogo do tabuleiro político visando o próximo ano já se encontra em movimentação intensa e até às inscrições das chapas, muita coisa ainda pode mudar em termos de definições de nomes e alianças. A conferir!
Fim da reeleição
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nessa quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.
Período de transição
A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034. Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026.
Última chance
O TSE informou esta semana que deve cancelar mais de 5 milhões de títulos eleitorais de pessoas que faltaram às três últimas eleições sem apresentar justificativa ou pagar as multas necessárias.Esses eleitores, contudo, ainda têm uma última chance de regularizar sua inscrição eleitoral. Para isso, é necessário comparecer a um cartório eleitoral ou acessar o autoatendimento na internet e fazer um requerimento.
Site do TSE
O TSE informa ainda que o cancelamento não será comunicado individualmente. O eleitor pode verificar se teve o título cancelado consultando sua situação eleitoral no site do TSE. A partir de 30 de maio, quem não tiver tomado nenhuma providência terá o título cancelado, ficando impedido de votar ou ser votado.