OPINIÃO: As narrativas de “dois pesos, duas medidas”, de Zé Queiroz

Com derrotas eleitorais sucessivas, sendo uma para Alepe e a mais recente delas para Prefeitura, Zé Queiroz já fala e se coloca como pré-candidato a estadual nas Eleições 2026 e nas suas falas em entrevistas a rádios locais vêm adotando discursos seletivos e convenientes, durante análises dos panoramas políticos atuais de Caruaru e de Pernambuco.

Ao pé da letra, reproduzindo na prática, a máxima da expressão “dois pesos, duas medidas”, ao aplicar critérios diferentes para se avaliar gestores de governos que se encontram em vigor e que serão testados nas urnas, no próximo ano.

Exemplos disso foram as análises, no mínimo, contraditórias a respeito de empréstimos obtidos pela governadora de PE, Raquel Lyra – adversária nas Eleições 2026 – e pelo prefeito João Campos – aliado nas Eleições 2026 -, com objetivo de se realizar investimentos, nos âmbitos estadual e municipal.

Ao microfone da Rádio Cultura, o pré-candidato falou que: “Sou contra empréstimo, nunca tirei um centavo!”, em relação a Raquel,  já sobre a mesma prática de João Campos: “Ele gosta (de empréstimos) dentro dos limites que são oferecidos pela República!”.

A análise no mínimo contraditória de Zé Queiroz sobre pautas equivalentes, mas com “dois pesos, duas medidas”, a depender de quem estará no seu palanque em 2026, prosseguiu no mesmo microfone, quando o pré-candidato defendeu que o eleitorado local eleja candidatos da terra, citando o seu filho Wolney Queiroz e demais pedetistas, mas ignorando o histórico político da governadora Raquel Lyra, cujo principal reduto eleitoral se encontra enraizado na Capital do Agreste.

Pelo retrospecto, até a chegada do apurar das urnas de 2026, muitas narrativas seletivas, convenientes e contraditórias deverão ser proferidas pelo pré-candidato Queiroz.

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